O aumento das expectativas dos clientes para fazer entregas rápidas e precisas é atualmente um dos desafios mais críticos para as empresas. Embora não seja uma prática nova, o cross-docking ressurgiu nos últimos anos, pois é considerado uma forma potencial de levar os produtos das empresas aos clientes com o mínimo de danos, tempo e custo. Mas como isso funciona, quais são considerados os pontos problemáticos do cross-docking e como a tecnologia pode melhorar as operações?
De acordo com um novo estudo da Transparency Market Research (TMR), o mercado de serviços avançados de cross-docking deve crescer 6% CAGR (Compound annual growth rate) de 2020 a 2030 devido aos requisitos mais elevados para operações simplificadas da cadeia de suprimentos em indústrias como alimentos e bebidas, produtos farmacêuticos, e comércio eletrônico. O relatório também sugere que o crescimento dependerá da integração futura de TI e digitalização do setor de logística.
O que é cross-docking?
O cross-docking ocorre em um terminal cross-docking composto por uma doca de recebimento, onde os fornecedores descarregam as mercadorias de entrada, um espaço central, onde as mercadorias são classificadas e uma doca de saída, onde as mercadorias separadas e classificadas são colocadas em transportes que as entregam diretamente aos clientes. Embora existam várias maneiras de organizar o cross-docking, as que costumam ser mencionadas são:
- Hub & Spoke – que fornece um site central para os itens a serem classificados, itens semelhantes a serem combinados e entregues a vários destinos da maneira mais rápida possível;
- Arranjos de consolidação – que combina muitas cargas menores de itens em um método de transporte para economizar custos de transporte;
- Arranjos de desconsolidação - dividindo cargas maiores de itens em cargas menores para facilitar a entrega de itens aos clientes.
O cross-docking promete muitos benefícios, em termos de atender às altas expectativas dos clientes e reduzir os custos associados ao transporte e manuseio de estoque. Todavia, este é um processo complicado que define altas demandas por informações corretas, bem como operações bem coordenadas.
Pontos problemáticos do cross-docking
Demanda imprevisível
A coordenação de fornecedores, transportadoras e terminais de cross-docking são necessários para garantir operações eficientes. Por sua vez, os itens caracterizados por uma demanda previsível e constante foram considerados ideais para cenários de cross-docking, enquanto que os itens caracterizados pela imprevisibilidade foram considerados um risco para as operações com base em um cronograma apertado. Entretanto, isso está mudando com a aplicação de tecnologias que podem integrar grandes fluxos de informações para fornecer operações mais responsivas e dinâmicas.
Operações rápidas e erro humano
Da mesma forma, as promessas de operações altamente eficientes deixam muito pouco espaço para erro humano e uma necessidade acelerada de gerenciamento. Embora isso possa parecer uma contradição, operações rápidas e precisas podem ser realizadas se o trabalho for apoiado por sistemas colaborativos que permitam a separação de tarefas no terminal de cross-docking, com funcionários protegendo o fluxo de operações enquanto os robôs fazem a classificação.
Layout de espaço e instalações
Por último, os desafios associados ao cross-docking são, mais do que tudo, questões de espaço. Com pouco ou nenhum espaço para armazenar mercadorias, bem como um grande fluxo de itens, há uma necessidade de sistemas que possam otimizar o uso do espaço e mitigar os riscos de interrupções causadas por entregas imprevistas, e sistemas de travamento construídos em infraestrutura fixa.
A evolução do cross-docking
Com grandes quantidades de itens passando por hora, os terminais de cross-docking devem ser equipados com sistemas que possam garantir precisão, velocidade e integrar grandes fluxos de informação. A solução da Geek+ cross-docking FleetSort, representada no Brasil com exclusividade pela GTP Automation, combina robôs de classificação e movimentação para ajudar as empresas a enfrentar os desafios em termos de trabalho, espaço e necessidade de operações rápidas e contínuas.
O descarregamento de itens
Na doca de recebimento, caixas de mercadorias que chegam são colocadas em esteiras transportadoras e automaticamente transferidas para robôs de classificação. A solução da Geek+ FleetSort é altamente colaborativa e pode ser combinada com equipamentos de manuseio de materiais como esteiras transportadoras. Ela oferece suporte à tecnologia RFID para rastrear fluxos de vários itens e integra a visualização da interface do usuário para melhorar a precisão da classificação. Isso reduz a probabilidade de erros de classificação.
A classificação de itens
Com várias atividades que precisam de coordenação e nenhum espaço de armazenamento, um sistema altamente responsivo é necessário para garantir operações contínuas e em tempo hábil. Os robôs de classificação irão transferir os itens do ponto de recebimento para o destino de classificação, seguindo um layout de calhas que é planejado de forma inteligente para otimizar o uso do espaço. O Geek+ RMS - Robot Management System monitora o tráfego dos robôs e equilibra a tarefa de classificação de cada robô de acordo com a distribuição da demanda, o que leva a menos uso de campo e eficiência de classificação ideal.
A movimentação de itens
Finalmente, os funcionários moverão os itens classificados do destino de classificação para os paletes. Quando os paletes estiverem cheios, os funcionários usarão uma interface visual para atribuir aos robôs móveis (AMRs) a tarefa de mover paletes de mercadorias classificadas para a doca de saída para entrega, garantindo que a etapa final das operações de cross-docking seja rápida, precisa e automatizada.
O que virá a seguir?
Quer você seja um operador logístico buscando expandir seus serviços ou uma empresa que está tentando agilizar as operações da cadeia de suprimentos, o sucesso do cross-docking poderá depender da capacidade de integrar tecnologias que permitam operações de cross-docking rápidas, precisas e colaborativas.
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Fonte: Geek+
