Os avanços tecnológicos transformaram as relações de trabalho. Na logística, a necessidade de operações mais rápidas, precisão e a escassez de mão de obra qualificada abriram espaço para o avanço das máquinas autônomas dentro dos armazéns.
A ficção pinta um futuro onde as máquinas irão ocupar os postos de trabalho, deixando o trabalhador humano às margens do desenvolvimento. Por anos, a tecnologia se apresentava como antagonista a força de trabalho humana, evoluindo para substituir trabalhadores em seus postos. Na vida real, essa transformação cultural na indústria tem colocado homem e máquina trabalhando lado a lado, criando um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente.
Atualmente, muitas empresas tem investido na implementação de robôs para executar tarefas simples, repetitivas ou perigosas, permitindo que os humanos se concentrem em atividades que exigem um pensamento mais profundo e estratégico.
Trabalhando em conjunto, homem e máquina são capazes de tornar as operações logísticas mais velozes, assertivas e econômicas. Os “cobots”, como foram definidos os robôs que atuam de maneira colaborativa com os humanos, podem ser vistos nos armazéns mais modernos.
São drones realizando o balanço do estoque, sistemas de gerenciamento das atividades logísticas ou AGVs, realizando a movimentação de produtos no pátio e dentro do armazém. Também podem ser exoesqueletos robóticos que ajudam a reduzir os riscos de acidentes nas fábricas ou chatbolts, usados no autoatendimento para ajudar clientes em tarefas básicas.
Com a melhoria dos processos diários através do trabalho conjunto entre homem e máquina é possível elevar a demanda de trabalho e consequentemente realizar novas contratações. A Amazon possui em seus centros de distribuições mais de cem mil máquinas trabalhando em parceria com 560 mil empregados.
Sendo uma ferramenta importante para a indústria, o mercado cobot crescerá consideravelmente até 2020, valendo cerca de US$ 3,1 bilhões. Os valores para aquisição dos robôs colaborativos estão caindo de 3% a 5% ao ano. Em 2015 o preço médio foi de US$ 28 mil, espera-se que em 2025 seu preço caia para US$ 17,5 mil. Os dados foram apresentados em uma pesquisa realizada pela Barclays.
No futuro os cobots poderão estar conectados diretamente a mente humana. Em pesquisas realizadas em uma universidade nos EUA estão utilizando uma interface capaz de conectar o cérebro a um computador. Segundo os pesquisadores, através da tecnologia foi possível melhorar em 20% o desempenho robótico.
Mesmo com tantos desenvolvimentos tecnológicos mensura-se que apenas 10% das tarefas de fabricação são automatizadas. O investimento em cobots se mostra ideal para que as empresas possam oferecer aos trabalhadores segurança e melhores condições para realização das atividades do dia a dia.
Soluções tecnológicas GTP Automation para empresas
O hunter™ IoT Visibility Manager, é uma plataforma de automação que identifica, captura, rastreia e garante fidelidade da informação desde a coleta dos dados à sua entrega para os softwares de gestão.
Essa ferramenta pode controlar e gerenciar processos, além de identificar sensores, atuadores e transponders RFID.
Outras tarefas que o hunter™ IoT Visibility Manager, via sensores, realiza:
- Mede condições ambientais (temperatura e umidade);
- Comanda abertura e fechamento de portas;
- Comanda circuitos fechados de TV;
- Envia mensagens por SMS;
- Monitoração de ambientes (Pátios, Portos e Aeroportos);
- Envia Alarmes e Emissão de Alertas;
- Monitora abertura e fechamento de lacres.
O sistema WMS da GTP Automation tem uma característica completamente diferente de todos os WMS existentes no mercado. Ele sabe precisamente onde estão os produtos armazenados com base na localização física dos mesmos.
Todas as operações executadas pelos operadores, pelas empilhadeiras e transpaleteiras são monitoradas por sensores RTLS. Desta forma as operações de picking, separação, armazenamento, etc., são registradas em equipamentos móveis e enviadas ao servidor WMS para definir quais operadores deverão executar as ordens do sistema.
Com base nestes eventos o sistema passa a acompanhar cada movimento dos operadores e confere em tempo real se a ordem foi ou não executada e no local definido. Além disso o sistema trabalha com etiquetas de Código de Barras, QR Code e RFID.
O 3D-Inventory é uma ferramenta revolucionária na realização de inventários executada por um DRONE com comandos de navegação baseados em sensores RTLS aéreos e num mapa digitalizado do armazém. Estes elementos conferem ao DRONE o poder de efetuar sobrevoos no armazém de forma totalmente autônoma sem a intervenção humana.
Além dessas características o DRONE pode reconhecer etiquetas de Código de Barras, QR Code, RFID e também fazer a leitura volumétrica. Desta forma os inventários são precisos e realizados com uma rapidez impressionante, quebrando desta forma regras e paradigmas de inovação até então presentes numa atividade totalmente repetitiva e dispendiosa.
Benefícios proporcionados com a utilização dos drones na gestão do inventário:
- Coleta de dados através de leitura de RFID, código de barras, QR Code ou leitura volumétrica;
- Balanço realizado em poucas horas, sem necessidade de recontagem;
- Relatório com 100% de acuracidade;
- Não há necessidades de muitas pessoas para realizar o balanço;
- Baixo custo para realização do balanço.
Referências: Suppy Chain 247, Negócios, E-commerce Brasil